há dias mais sonoros que outros. há ruídos mais claros, neves cinzentas, juízos descalços. tornei-me permeável à rua lá de fora enquanto cuido da cidade cá dentro. e nada mais me pode demover além do sono que tomei emprestado ao mundo. mas até esse se acomoda ao canto enquanto espera a altura certa de se evadir, para depois voltar. os nossos argumentos são sempre teóricos, tanta fluência e sobra apenas um abismo. há dias de jejum e de festins telúricos, e há dias que se deixam enganar.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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