sábado, 8 de janeiro de 2011

Bem te dizia ali ao fundo K. que não era sequer preciso que saísses de casa.
O tudo todo que te arrasta não carece de milhas acumuladas para voar mais barato, nem de aproveitar a novidade de ser gente para conhecer a enorme variedade de estações de comboio da europa. O mundo inteiro aguarda chamada para se dizer presente a partir da tua sala.

A qualquer lado que chegue não sinto enfado, mas sim o fado. O meu fado enfiado dentro. De certo, certo certeiro, por certo, a esperança do ser deserto, de um talvez, porém, uma vida inteira de por aí além, do mais, conforme, consorte, com alguma sorte, com alguma, pode ser que acertes. A única certeza é a possibilidade do aborrecimento.
E o que rima com consolo nem sempre se faz alento. Não será à toa o tormento.


Não, não é preciso que saias. Mas melhor é que as uses.

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