Sempre
mais tarde e um pouco mais longe
um pouco mais, algo mais, em torno, um contorno
sempre sempre sempre
morno
aliterações consumadas
no tempo futuro de um depois sempre ausente
e as mãos que não podiam ver
não podiam curar
porque isto nunca se tratou de um converter
o depois há-de trazer, wittgensteinianamente
o velho pois
nele contido desde o primeiríssimo verso
e sendo que a primavera chegou mais cedo
será que o verão nos encontra a tempo certo?
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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