no descanso da hora das cambalhotas musicais
é caso para apontar:
foram-se os dedos,
mas ficou o corpo todo
com as suas ruas me deito
dominando perfeitamente o desequilíbrio
dos seus escombros me ergo
lembrando redondamente o seu reduto
são os ossos que dominam
a carne
são os olhos
os meus olhos
os meus olhos separados
do meu ventre
este ritmo
este sopro
este suspiro
ainda
sempre
incandescente
segunda-feira, 22 de junho de 2009
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