há uma barreira atravessada por cordas que cortam um horizonte sarapintado de navios
é isto que vejo quando o sonho me diz que a imaginação também sente
é claro que não é isto, a imagem é surpreendentemente mais mundana, menos imaginativa, mas os corpos que a compõem restabelecem cortes e concordâncias que julgava já esquecidos, e sendo só corpo a vibrar, a melodia quer arder tanto que dói, e se de símbolo trata, o que me diz parece tão impenetrável quanto potencialmente mortífero. de uma maneira ou de outra, a carne parece ser ainda a mesma, as casas também.
reconhecerás, desse lado da janela, o que me desperta?
quererás tu um dia ouvir a voz que te falhou lá atrás?
é isto que vejo quando o sonho me diz que a imaginação também sente
é claro que não é isto, a imagem é surpreendentemente mais mundana, menos imaginativa, mas os corpos que a compõem restabelecem cortes e concordâncias que julgava já esquecidos, e sendo só corpo a vibrar, a melodia quer arder tanto que dói, e se de símbolo trata, o que me diz parece tão impenetrável quanto potencialmente mortífero. de uma maneira ou de outra, a carne parece ser ainda a mesma, as casas também.
reconhecerás, desse lado da janela, o que me desperta?
quererás tu um dia ouvir a voz que te falhou lá atrás?
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